Missão de Anna Blake - Mate o Hipogrifo

O Dia era calmo na terra, Urano percebia que Gaia estava calma,
tudo
poderia ser bom, se não fosse por um Hipogrifo arrumando confusão lá em
Tebas, Dionísio ficara furioso com o que aquele Hipogrifo estava
fazendo, ele queria ir lá e acabar com a criatura com suas próprias
mãos, mais Zeus não deixou, Urano deixara bem claro que os Deuses não
podiam interferir nos assuntos da terra, só se os titãs forem libertos,
esta é a regra declarada por Urano, e assim tem de ser obedecida então o
Dionísio foi até o Acampamento Meio-Sangue e falou com o Quíron para arrumar um campista forte o suficiente para derrotar um Hipogrifo em uma velocidade rápida, Quíron vai e busca Anna Blake uma filha de Poseidon e a manda para Tebas em busca da morte do Animal.

Regras:

Tão normal quanto de costume o dia amanhecera aquela manhã. E o pior de tudo era que Anna, a filha de Poseidon, acordara de forma preguiçosa, desejando apenas voltar a dormir. Resmungou algumas pragas de nível baixo ao sair da cama e ir tomar um banho antes de vestir-se para outro dia cansativo de treino e aprendizagem da cultura e divindades gregas; ao menos uma pequena parte que não entendera bem. Era paradoxal o fato de amar treinar com suas espadas, lutas e perigoso possíveis fora do acampamento e ter preguiça de fazer tudo isso ao mesmo tempo. No entanto, como de costume, era só tomar um bom banho e relembrar de seu passado para acordar, endurecer o olhar, fortalecer o corpo de ideias e ir tornar-se forte a cada dia que passava.
Anna queria orgulhar o pai acima de tudo. Fazer jus ao sangue divino dos mares e terremotos que corriam em suas veias. Mostrar que o sacrifício de sua mãe não fora em vão e viver como lhe fora pedido. Talvez fossem esses os motivos aos quais Anna nunca usava escudos... Apenas duas espadas. "A melhor defesa é o ataque." é uma bela frase, não? A jovem semideusa pensa o mesmo.

Descansava sentada com as costas apoiadas em um tronco de uma árvore quando Quíron lhe chamou para conversar na Casa Grande. De início, achou curioso um nervosismo abateu-lhe o corpo inteiro ao imaginar ter feito algo de errado mas era mais do que isso. Uma missão. Que surpresa para um dia que parecia tão comum quanto os outros desde que chegara ali. Levou até um tempo para digerer tudo em sua mente.
Ouvira as informações sobre sua missão com uma concentração absurdamente grande, como uma guerreira que recebia as devidas ordens de seu comandante. Deveria ir para Tebas, a pedido de Dionísio, o deus do vinho e das festanças. E iria sozinha. Sim... Somente ela para lidar com aquilo. Anna admite, para si mesma, que aquilo a deixava empolgada e ansiosa pelo o início de sua primeira missão.
Armando-se somente de duas espadas de bronze celestial, a jovem prole do deus dos mares caminhou sozinha rumo ao início da missão que lhe fora requisitada. Não sentia medo. O rosto era como pedra. Talvez até mesmo seu âmago fosse como pedra... Tal como as pedras e rochas que compoem a terra e destroem tudo quando ocorre um terremoto. Anna Blake ia para sua missão... E só havia duas opções de como voltar: Viva ou morta. Sucesso ou Fracasso.

A garota parecia nervosa numa missão tão fácil! ela agora vai rumo à Tebas, cidade de Dionísio, ela tinha que derrotar uma criatura de periculosidade X, não parecia tão ofensiva, e ela tinha a chance de provar não ser tão inútil quanto diziam. Então, agora ela tinha que ir o mais rápido possível, Dionísio só deu 2 dias para missão, ou ele irá destruir a garota que fora na missão.

OFF: desculpe o tempo que levei para postar... É que eu não estive bem de saúde esses dias e estive de cama.

Anna sentia o nervosismo e até mesmo o medo de enfrentar um monstro sozinha e pela primeira vez, apesar de não admitir isso e tentar esconder o máximo que puder. Queria apenas pensar que aquilo era fácil e simples, e ela com certeza tinha capacidade de conseguir sucesso ali. Mas quem nunca ficou nervoso na primeira vez de alguma coisa? Quem nunca ficou preocupado em cair nos primeiros passos dados?
O otimisto e a determinação finalmente tomara conta do consciente de Anna que seguia com passos firmes em direção ao templo de Dionísio. Quando chegasse lá, tomaria cuidado para não ser vista pela criatura de primeira. Era preciso ter passos de gatuna e a astúcia de uma raposa para derrotar rapidamente o monstro de periculosidade X.

A ajuda de Argos era ótima e Anna apreciava isso até a estação de trem. Sabia também que tinha muito pouco tempo para usar métodos de transportes terrestres que não fossem rápidos o suficiente para levá-la o mais rápido possível à Tebas. Imaginou que Dionísio estivesse impaciente, desejando até matá-la se não acelerasse o passo. Não arriscaria usar aviões ou jatinhos para chegar lá. Por mais que fosse seu tio, não tinha certeza se Zeus teria a bondade de poupar sua vida mundana.
"O que faço para chegar lá rápido? Droga...", pensou ela, evitando sucumbir ao desespero. "Deve haver alguma maneira... Tenho que me lembrar de coisas gregas... Vamos, lembra, Anna, lembra..."
Sua cabeça matutava em memórias do que sabia sobre toda a mitologia grega. De olhos fechados e resmungando pragas pela falha de memória - péssima hora para isso -, desejando saber uma maneira rápido ao nível grego de chegar em Tebas. Até que um relampejo iluminou suas ideias e ela se recordou, muito pouco, de algo.
- Argos... Qual é o nome daquelas três senhoras que usavam uma carruagem para levar os heróis? Aquelas que dividem um só olho e um só dente...? Tem ideia? Uma dica? Lembrança?
As Moiras. Não tinha certeza se esse era o nome delas mas sabia que poderiam ser capazes de levá-la o mais rápido possível. O problema é como contatá-las para levá-la. Talvez jogar uma dracma na rua, não? Não custaria nada tentar... Só sabia que não devia perder mais tempo.

Então, o tempo parecia ir passando e isso ia deixando Anna impaciente. Até mesmo ela estava ficando impaciente de chegar em Tebas mas o que ela podia fazer? Não tinha capacidade divinas nem superpoderes como do Flash e chegar lá num piscar de olhos. Tentou até jogar Adedonha coonsigo mesma, tentando se lembrar do nome das coisas, pessoas, lugares, comidas, objetos, filmes... Até que pressentiu alguma coisa, uma sensação ruim. Não era pra menos, um clarão, uma luz iluminou o breu do local e Anna arregalou um pouco os olhos, de espanto e surpresa.

"Porcaria...", pensou ela. Nada mais, nada menos era que seu primo divino Dionísio.

Ela estava certa antes, Dionísio estava muito impaciente com a sua lentidão e veio, pessoalmente... Matá-la por tamanha incompetência. O que ela poderia fazer? Ativou suas espadas e ficou em alarde. Ridículo. Como poderia ela enfrentar um deus? Era instinto. Todos faziam qualquer coisa quando sua vida estava em risco, à beira da morte. No entanto, não sabia se era alívio ou se estava ainda mais ferrada quando Hefesto apareceu.

"Mas o que...? Os deuses resolveram brincar de me matar? Ou combinaram de fazer isso entre si? Eu sou lerda mas não é pra tanto, né..."

Não conseguiu dizer nada. Ficou calada em todo o diálogo dos deuses, guardando até suas espadas novamente e vendo que estava salva... Por enquanto. Daqui para o fim da missão Anna iria temer que Dionísio aparecesse para ela novamente, com olhar e desejo de matá-la imediatamente. Gritou de susto quando o carro saltou após a massiva martelada de Hefesto no chão mudando o carro para uma hiper e veloz carruagem. Era impressionante. Anna ficou abismada e contente porque agora poderia chegar ao seu destino o mais rápido possível.
Então, fazendo uma reverência respeitosa, ela agradeceu:

- Muito obrigada, senhor. - quando viu, Hefesto tinha desaparecido.

Uma vez dentro da carruagem, Anna mandou que os cavalos corressem o mais rápido possível para Tebas e só parassem lá, com um comando mental graças a sua hereditariedade do deus dos mares. Preparava a lâmina que era sua mente para a batalha iminente. Morrer ou viver... Mas fracasso não era uma opção.

Um barulho imenso fez Anna acordar de supetão, caindo no chão de onde quer que estivesse dormindo antes. Resmungou de dor depois, ficando de pé e massageando as costas da pancada. Como sempre, descuidada aé mesmo na hora de dormir... E levantar. Ainda praguejando algumas pragas de dor, notou que parecia estar em movimento. A carroça! Com urgência, depois de ver que estava em Tebas, pediu aos cavalos, mentalmente, que parasse ali.

Com um suspiro aliviado por eles terem parados, Anna desceu da carruagem com um salto simples para o chão. Sorte que não voava muito ainda e não teve problemas em sua aterrissagem. No entanto, seu olhar se encontrou com o olhar do Hipogrifo, que estava a apenas 4 metros de distância. Era a hora do combate e o momento que iria provar seu potêncial. As espadas, uma em cada mãos, eram do peso ideal. Anna apertou o cabo das espadas antes de, com o salto, começar a avançar contra o Hipogrifo de frente mesmo.

- Não tenho medo de você... E mesmo que eu tivesse, não daria um passo sequer para trás!

Rosnou ela, já esperando estar próxima do monstro e tentar uma manobra de ataque. Com a espada da mão esquerda, vinha um ataque diagonal de baixo para cima, usando o impulso a partir disso para girar rapidamente seu corpo em 360° e atacar horizontalmente com a espada da mão direita, da esquerda para direta. Os olhos da senhorita Blake sempre com atenção nos movimentos do Hipogrifo, para estar preparada quando precisasse de defesa.

A situação não era das boas para Anna que, empunhava somente uma espada agora. Também tinha seu braço esquerdo ferido e sangrando que alguns, poucos na verdade, pingos de sangue sujavam o chão e sua roupa. A dor fazia a filha de Poseidon retorcer o rosto em dor, apesar de ser evidente que não queria demonstrar isso. Não sabia se Hipogrifos e Grifo liam o rosto das pessoas mas se o faziam, não ia permitir ver sua dor... Somente sua bravura! Porém, depois de passar a espada para a mão direita, perdia um pouco de suas esperanças com tantos monstros ali. Mal dera conta de um, imagina contra mais três...

"O que?", pensou ela, atônita, depois de ouvir a misteriosa voz em sua mente. "O senhor Hefesto seria mesmo capaz de ajuda uma mera semideusa como eu?? Não vejo porque eu seria digna disso...

Mas Anna também não queria morrer. Não ainda e não sendo a refeição de um monstro. Suspirou e clamou por ajuda.

- Senhor Hefesto... Se eu realmente merecer sua ajuda, por favor... AJUDE-ME!!

O sorriso de Anna era largo e bem aberto ao ver Hefesto novamente ajudando-a. Ao mesmo tempo que se sentia grata se sentia incompetente e fraca. Entretanto, era pensando para depois porque agora o hipogrifo a bicava no ombro esquerdo. O ombro do braço já ferido. Ela rosnou de dor e ficou aliviada de já ter passado a espada para a outra mão e assim permanecer armada. Coitada, sentiu seus sentidos vacilarem por um minuto, cegos pela dor.

- Obrigada, senhor... - foi o que conseguiu dizer como agradecimento e tentando disfarçar o sofrimento na voz.

Agora era com ela. Já recebera ajuda e só havia ela e o hipogrifo ali nas tebas de Dionísio. Por isso Anna respirou bem fundo, segurando bem firme o cabo da espada. Contou até três antes de novamente avança com um ataque diagonal contra o monstro usando sua espada. Dessa vez teria mais cuidado com os movimentos do Hipogrifo.

Anna estava cansada, sua respiração pesada e rápida. Sentiu uma gota de suor rolar sua testa até sua bochecha como a adrenalina que corria em seu corpo. Então algo veio à sua mente. Era um ideia; arriscada, mas uma ideia boa. O que estaria prestes a fazer iria definir se viveria ou se morria, porém com vitória e uma missão completa.

Ela arremessou ou simplesmente jogou sua espada na direção do Hipogrifo que vinha contra ela só para obrigá-lo a esquivar-se ou atrapalhar seus movimentos. Uma vez feito isso, Anna iria correr para pegar a outra espada no chão desejando que o grifo viesse bicá-la de novo porque... Aí sua espada estaria esperando. Anna planejava pegar a espada do chão e girar o corpo rapidamente, apontando a espada para o grifo. Ela orou aos deuses que o monstro já estivesse prestes a atacá-la para sua ideia e plano darem certo e assim sobreviver.

"Se eu morrer.... Pelo menos eu levo você junto."

A Espada acerta o Hipogrifo o matando, Anna teve sorte.

Recompensas:
100 EXP
150 Dracmas.